Na segunda-feira à tarde, toda a cidade de São Paulo, no Brasil, ficou completamente às escuras – a cidade foi enterrada na fumaça pelos fortes ventos provenientes de incêndios florestais queimando a quase 2700 quilômetros de distância.
Foi então que o mídia e o mundo se alertaram para o fato de que a floresta amazônica estava em chamas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, foram detectados quase 72.843 incêndios na floresta.
O centro de pesquisa afirma que seus dados de satélite mostraram um aumento de 83% em relação ao mesmo período de 2018, mostrando que a maior floresta tropical do planeta sofreu um número recorde de incêndios.
Smoke from wildfires in the #AmazonRainforest spreads across several Brazilian states in this natural-color image taken by a @NASAEarth instrument on the Suomi NPP satellite. Although it is fire season in Brazil, the number of fires may be record-setting: https://t.co/NVQrffzntr pic.twitter.com/4JTcBz9C8f
— NASA (@NASA) August 21, 2019
São Paulo, 3:30 PM #gothamcity pic.twitter.com/KyR1YOGg8q
— Leandro Mota (@leandromota_) August 19, 2019
Moradores coletaram a água da chuva quando o céu ficou escurecido, e esse foi o resultado:
Essa é a cor da água de chuva que caiu aqui em Mauá/SP #SP1 pic.twitter.com/O0ptafZW9P
— Fabíola (@bilocabr) August 20, 2019
Mas eles não foram os únicos que notaram um aumento na atividade de fogo. A NASA divulgou fotos tiradas do espaço que mostram fumaça em torno da floresta amazônica.
Embora a Amazônia seja relativamente resistente ao fogo devido à sua umidade natural, os incêndios florestais aumentaram nas últimas décadas e a causa é atribuída a uma combinação de seca e atividade humana, incluindo agricultura e mineração.
O Brasil vive a maior onda de queimadas dos últimos cinco anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Programa Queimadas do instituto, vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, registrou 71.497 focos de incêndio entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano. O número é 82% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 39.194 focos de incêndio. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas.
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One response to “A Floresta Amazônica está em chamas e a fumaça pode ser vista do espaço”
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