O Zoólogo Andrew Snyder fazia parte de uma expedição que passou o mês de março de 2014 investigando praticamente todas as formas de vida encontradas no Parque Nacional Keieteur, Na região amazônica de Guiana, ao lado do Brasil. Ele é especialista em répteis e anfíbios, mas por sorte, o mesmo foi responsável pela descoberta de uma nova espécie de aranha.
Como foi a descoberta de uma nova espécie de Aranha?
No blog da Global Wildlife conservation, Organização que promoveu a pesquisa, O mesmo relata que em uma certa noite decidiu realizar uma breve caminhada pela floresta, às margens do Rio Potaro, com a simples iluminação de uma laterna, o mesmo projetou o feixe de luz em direção a uma árvore, e nesse exato momento observou um brilho multicolorido, todavia, tinha predominância do azul, como reflexo de dentro de um buraco, experiente já sabia que tratava-se de uma Aranha.
Se aproximou, E teve certeza que estava certo, ali era de fato uma aranha, embora, o reflexo não era ressultante de seus olhos e sim das patas e pelos.”Eu imediatamente soube que era diferente de qualquer espécie que eu já havia encontrado antes” Pensou naquele momento, uma tarântula azul jamais vista antes por nenhum homem!
Mais de 30 espécies: besouros aquáticos e insetos carnívoros
O relatório final publicado pela Global Wildlife Conservation e parceria com a WWF lista pelo menos 30 novas espécies que possivelmente jamais tenham sido catalogadas pela ciência até então, todas elas típicas da Amazônia da Guiana.
De acordo com o documento, foram descobertas 6 espécies de peixes, 5 tipos de libélulas de comportamento carnívoro e 15 diferentes besouros aquáticos.
A região é uma das mais ricas em biodiversidade de todo o planeta e os pesquisadores acreditam que ainda há muitas formas de vida desconhecidas por lá. O sapo de Groete Creek, que carrega seus ovos nas costas, e a rã dourada de Kaieteur são dois exemplos.