Este mês marca o aniversário de 28 anos do Telescópio Espacial Hubble, lançado pela NASA e pela ESA a bordo do ônibus espacial Discovery. Para comemorar, as agências espaciais dos EUA e da Europa selecionaram imagens belíssimas da Nebulosa Laguna, uma gigantesca nuvem interestelar na constelação de Sagitário.
“O Hubble tem oferecido uma nova visão do universo e tem alcançado e superado todas as expectativas nesses notáveis 28 anos”, afirmaram as agências em uma nota à imprensa. Segundo a NASA e a ESA, o telescópio revolucionou toda área da astronomia de observação.
https://youtu.be/O5wLTp5uonA
Até hoje o telescópio já fez mais de 1,5 milhão de observações de mais de 43.500 objetos espaciais em mais de 163.500 voltas ao redor da Terra. Com base nesses dados, astrônomos do mundo todo publicaram mais de 15.500 artigos científicos.
Desde o lançamento em 24 de abril de 1990, todos os anos o telescópio interrompe suas importantes observações para registrar uma imagem do cosmos em grandes detalhes.
A NASA/ESA Hubble Space Telescope image of the Lagoon Nebula, which is about 4,000 light-years away. It was taken by Hubble’s Wide Field Camera 3 in February. The image was released to celebrate the 28th anniversary of Hubble.
NASA, ESA, STScI
A imagem de 2018 é a da Nebulosa Laguna, que tem 55 anos-luz de largura e 20 anos-luz de altura e está a cerca de 4 mil anos-luz da Terra.
Veja este vídeo da NASA que mostra um zoom in na Nebulosa:
https://youtu.be/iN001ducn_0
Além da imagem acima da nebulosa em luz visível, o Hubble também registrou uma imagem em infravermelho que atravessa a poeira e oferece um vislumbre das estrelas brilhantes que se formam dentro da nuvem estelar.
“Enquanto as observações em luz visível permitem aos astrônomos estudar o gás em detalhes, a luz em infravermelho corta as partes obscuras pelo gás e revela estruturas mais intrincadas abaixo e as estrelas jovens que se escondem nela. Ao combinar dados óticos e infravermelhos, astrônomos conseguem pintar uma imagem mais complete dos processos que acontecem na nebulosa”, afirmou a equipe. [National Public Radio]