Responsável pela direção do primeiro Alien e de Prometheus, outro filme da franquia lançado em 2012, o diretor britânico Ridley Scott retorna à temática de extraterrestres assassinos em Alien: Covenant, que estreia nos cinemas brasileiros no dia 18 de maio.
“A premissa é a mesma: pessoas dentro de uma nave tentando sobreviver. Mas agora temos perguntas e respostas que tornam a história tão interessante quanto a criatura em si”, afirma o diretor.
Scott acredita que não estamos sozinhos no Universo. Só precisamos torcer para que o passatempo de nossos vizinhos espaciais não inclua a invasão de corpos alheios… Confira abaixo a entrevista:
A exploração do espaço e a busca por outras formas de vida são temas recorrentes em seus trabalhos como diretor. Por quê?
É um novo universo. É ridículo pensar que somos os únicos no universo — e isso era o senso comum há não muito tempo. Pesquisei esses assuntos a fundo durante as gravações de Perdido em Marte, e a Nasa ficou bastante empolgada com o que fizemos, uma vez que nosso trabalho se aproximou da realidade: vamos mandar humanos para Marte em breve e poderemos cultivar batatas em solo marciano para sobrevivermos.
Qual é o significado de “Covenant”? Há alguma referência escondida no nome da nave que batiza o novo filme?
Covenant significa “acordo”. É uma nave que parte em direção a um novo mundo, correndo o risco de nunca mais voltar.
Em seus filmes, você faz questão de criar fortes personagens femininas. Em Alien: Covenant não foi diferente…
Eu estou acostumado com mulheres fortes. Quando fiz o primeiro Alien, não pensei muito sobre o fato de Ripley (interpretada por Sigourney Weaver), a única a sobreviver, ser uma mulher. Mas quando o filme foi lançado, o fato de ter uma protagonista feminina repercutiu bastante.