Em uma decisão histórica e diferente de muitos países ao redor do mundo, a Índia proibiu o encarceramento de pássaros em gaiolas. O posicionamento partiu do juiz Manmohan Singh que em suas palavras informou que “.. todos os pássaros têm os direitos fundamentais de voar nos céus e que os seres humanos não têm o direito de mantê-los presos em gaiolas para satisfazer os seus propósitos egoístas ou o que quer que seja.”

A Índia é um dos poucos países que tem um histórico favorável a favor da defesa dos animais, em seu histórico contam o fato do país proibir os testes em animais e muitas outras ações.
A corte lembrou ainda que, os animais merecem compaixão e que os pássaros possuem direitos fundamentais que incluem o direito de viver com dignidade e não podem ser submetidos à crueldade por ninguém. Sem dúvidas, merece muitos aplausos!
Se existe um animal que é a mais profunda representação da liberdade, é o pássaro. Porém, em um mundo onde o ser humano insiste em se colocar à frente da natureza, milhares deles passam a vida toda em uma gaiola, transformando-se em animais de estimação, quando na verdade deveriam estar voando. Uma ideia absurda, que a Índia decidiu banir em decisão histórica, proibindo o encarceramento de pássaros em gaiolas.
Diferente de muitos países ocidentais, a Índia possui um histórico de lutar pelo bem estar dos animais. Lá por exemplo, os cosméticos testados em animais são proibidos, entre outras coisas. O juiz responsável pela proibição – Manmohan Singh, disse: ‘Tenho claro em minha mente que todos os pássaros têm os direitos fundamentais de voar nos céus e que os seres humanos não têm o direito de mantê-los presos em gaiolas para satisfazer os seus propósitos egoístas ou o que quer que seja”.
Depois de receber algumas críticas quanto o novo posicionamento, a corte fez questão de ressaltar a importância de se respeitar todos os seres vivos: “Eles merecem compaixão. Pássaros têm direitos fundamentais que incluem o direito de viver com dignidade e não podem ser submetidos à crueldade por ninguém”. Uma decisão que merece aplausos!
Nós, seres humanos, somos considerados capazes de tomar decisões conscientes para a própria espécie. No entanto, muitas vezes fazemos escolhas que prejudicam não apenas nós mesmos, mas também todo o planeta.
Nosso egoísmo e ganância colocam em risco todos os dias as vidas de milhares de animais, que são submetidos à condições de vida desumanas apenas para nos satisfazer. Muitas vezes, sustentamos essa situação sem saber, comprando animais, frutos de aprisionamentos, e essa é uma realidade que precisa ser mudada. Somos todos livres, e precisamos respeitar a natureza e suas criações por tudo aquilo que nos proporciona todos os dias.
Muitas nações ainda precisam chegar a essa consciência, mas a Índia recentemente deu o primeiro passo, e dá o exemplo a todos nós. O país proibiu oficialmente o encarceramento de pássaros.
O Juiz indiano Manmohan Singh disse: “Tenho claro em minha mente que todos os pássaros têm os direitos fundamentais de voar nos céus e que os seres humanos não têm o direito de mantê-los presos em gaiolas para satisfazer os seus propósitos egoístas ou o que quer que seja”.
A decisão se aplicou em um caso específico, em que diversos pássaros foram resgatados de um homem chamado Md Mohazzim, que afirmava ser tutor dos animais, mas foi acusado pela ONG People for Animals de mantê-los em pequenas gaiolas e vendê-los para lucrar. O tribunal de primeira instância devolveu os pássaros ao homem, mas a ONG apelou em uma instância superior.
O outro tribunal emitiu a decisão em favor da ONG e de todos os pássaros que vivem presos em gaiolas, dizendo:
“Esta corte tem a opinião de que realizar o comércio de pássaros é uma violação aos seus direitos. Eles merecem compaixão. Ninguém está se importando se eles foram vítimas de crueldade ou não, apesar de uma lei que diz que as aves têm o direito fundamental de voar e não podem ser engaiolados, e terão de ser soltos no céu. Pássaros têm direitos fundamentais que incluem o direito de viver com dignidade e não podem ser submetidos à crueldade por ninguém, incluindo a reivindicação feita pelo respondente (Mohazzim)”.