Fóssil revela quando último ‘unicórnio real’ habitou a Terra


Um fóssil perfeitamente preservado, encontrado noCazaquistão, pode mudar a concepção que os cientistas tinham da espécie Elasmotherium sibiricum — também conhecida como unicórnio siberiano.

Especialistas imaginavam que o animal já extinto habitou a Terra há cerca de 350 mil anos. Através de técnicas de datação de radiocarbono, o novo achado, no entanto, sugere que a espécie ainda estava por aqui há cerca de 29 mil anos.

Restauração de 1878 (Foto: Rashevsky)Restauração de 1878 (Foto: Rashevsky)

Ao contrário do que ilustram os livros infantis, o mamífero se parecia muito mais com um rinoceronte de chifre poderoso do que com um cavalo.

Os cientistas acreditam que animal chegava a 2 metros de altura, 4,5 metros de comprimento e pesava cerca de 4 toneladas.

Segundo o estudo publicado no American Journal of Applied Science, o fóssil encontrado pertencia a um macho já velho.

A questão a que os cientistas pretendem responder agora é: como uma espécie do tipo pode ter sobrevivido tanto tempo além de seus colegas siberianos?

“Possivelmente, o sul da Sibéria ocidental era um refúgio, onde esta espécie de rinoceronte se manteve preservada por muito mais tempo em comparação com os outros”, afirmou o pesquisador Andrey Shpanski, Universidade Estadual de Tomsk, na Rússia.

Os cientistas esperam entender melhor como o ambiente influenciou na extinção dos animais. Além disso, entender como estes mamíferos puderam sobreviver por tanto tempo ajuda a compreender melhor a evolução da nossa própria espécie.

(Com informações do Science Alert.)


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