Entre os dias 21 de abril e 12 de maio, acontece a chuva de meteoros com radiante na Constelação de Aquário – Eta Aquaridas (ou Eta Aquarídeas), quando a Terra passa pela esteira de detritos deixada pelo famoso Cometa Halley (1P/Halley). Mas é nos dias 05 e 06 de maio que acontece o pico da chuva Eta Aquaridas, momento em que a maior quantidade de meteoros poderá ser observada.
A Chuva de meteoros poderá ser vista no Espírito Santo a partir desta sexta-feira.
Poderá ser vista a partir de ambos os hemisférios, mas o hemisfério sul é o mais favorecido, recebendo uma taxa em dobro de queda de meteoros em relação ao hemisfério norte. No Brasil a chuva poderá ser vista em todo o país com céu limpo, pois a luz da lua crescente não interferirá na observação dessa chuva.

A chuva de meteoros Eta Aquaridas é a primeira chuva de meteoros do ano resultante do cometa Halley, sendo que a segunda chuva desse cometa acontece em outubro – a famosa Orionidas.
A atividade máxima ocorre tipicamente por volta de 5 ou 6 de maio, quando podem ser observados até 20 meteoros por hora. Seu radiante se encontra próximo de Eta Aquarii uma estrela da classe espectral B9 e magnitude aparente +4,04 na constelação de Aquário. Essa estrela está localizada a 168 anos-luz da Terra, mas vale lembrar que ela não tem nenhuma relação física com a chuva de meteoros. Ela é utilizada apenas como guia de localização para essa chuva. O mais antigo registro de observações desse evento remonta ao ano 401 e há também registros nos anos 839, 927, 934 e 1009.
A associação dessa chuva de meteoros com o cometa 1P/Halley foi descoberta em 1876 pelo astrônomo Alexander Stewart Herschel e confirmada nos anos subsequentes. No início de maio de 1947 um radiotelescópio do observatório Jodrell Bank, no Reino Unido, detectou pela primeira vez esse evento na faixa de rádio do espectro eletromagnético.
Cometa Halley: o responsável pela chuva de meteoros Eta Aquaridas
Durante sua passagem pelo Sistema Solar interior, o cometa Halley deixou uma esteira de fragmentos para trás. A poeira desse rastro entra na atmosfera da Terra a cerca de 240.000 km por hora, gerando os belíssimos meteoros (popularmente conhecidos como “estrelas cadentes”. Os fragmentos geralmente têm tamanho menor do que uma semente de maçã, e criam uma esteira de gás ionizado que brilha por alguns instantes.
Con informações de Wikipedia, e Galeria do Meteorito.