NASA revela que o gigante de gelo Urano será visível a olho nu nesse mês de outubro


De acordo com a NASA, Urano aparecerá como um ponto azul-esverdeado “inconfundível” no céu, ao atingir a oposição este mês, provavelmente tornando-o visível a olho nu em vários cantos da Terra.

 

O mês de outubro está preparado para trazer uma série de fenômenos celestes que podem ser vistos a partir de nosso planeta, como Vênus, Marte e Saturno também fazendo aparições magistrais, como também chuvas de meteoros.

Urano alcançará oposição em 19 de outubro, o que significa que o planeta gelado e o sol se estabelecerão em lados opostos. Durante este tempo, será claramente visível no céu noturno, na constelação de Peixes.

“É visível toda a noite, em vários cantos da Terra e sua cor azul-esverdeada é inconfundível“, disse Jane Houston Jones, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia.

“Pode ser suficientemente brilhante para ser visto a olho nu – e com certeza será visível com binóculos em maiores detalhes”.

Nas primeiras semanas de outubro Marte e Vênus estarão visíveis no céu. Saturno também aparecerá, acima da lua no dia 23 de outubro e abaixo no dia 24, de acordo com a NASA.

Em 20 de outubro, a chuva de meteoro orionídeas atingirá seu pico. E, com a “noite escura e sem lua“, cerca de 10-15 meteoros por hora podem ser visíveis nas primeiras horas do amanhecer.

O asteroide brilhante 7 Iris passará pela constelação de Aries. Outra rocha espacial, denominada asteroide 2012 TC4, cruzará com o nosso planeta no dia 12 de outubro a uma distância de apenas 27 mil milhas acima da superfície – ou, como alguns cientistas afirmam, “muito perto de nós”.

Com esta aproximação próxima, a NASA terá a oportunidade de testar sua rede de observatórios para seu sistema de defesa planetária, caso um asteroide atinja a Terra.

Mas não se preocupe: “Os cientistas sempre apreciam saber quando um asteroide fará uma aproximação próxima e com segurança na Terra, porque eles podem fazer preparativos para coletar dados para caracterizar e aprender o máximo possível sobre cada evento”, disse o Dr. Michael Kelley, cientista trabalhando na Campanha de observação da NASA TC4.

[Daily Mail]