Na verdade, de acordo com a National Geographic, é o primeiro espécime com essa condição genética específica que foi visto no mundo (embora outros casos tenham sido identificados).
Uma equipe de pesquisadores brasileiros avistou um puma branco selvagem nas profundezas da floresta, uma espécie muito rara nunca vista antes. O puma-branco foi fotografado rondando no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, parte da Mata Atlântica do sudeste do Rio de Janeiro.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou ter documentado uma onça-parda branca com uma mutação, conhecida como “leucismo”, um gene regressivo que mancha o corpo de branco.
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Embora o nome seja o mesmo, leucismo é diferente de albinismo; neste caso, os olhos do animal mantêm sua cor natural e não são mais sensíveis ao sol, pois não carecem de melanina. A diferença é sutil, mas os cientistas dizem que é importante. A mutação que mancha seu corpo é simplesmente uma questão genética aleatória.
O puma branco selvagem é um gato claramente funcional. Talvez o único problema com sua pelagem seja que provavelmente não oferece os mesmos benefícios de camuflagem que a pelagem mais escura de outros pumas.
Mas por outro lado, seu aparecimento como um fantasma branco nas montanhas agrega uma enorme beleza e raridade, que embora não seja apreciada no mundo selvagem em que vive, desperta grande interesse entre os cientistas e fãs dos grandes felinos.
Com informação National Geographic