A Lua é o único satélite natural da Terra. Em 1969, Neil Armstrong saiu da nave Apollo para conhecer a Lua, entrando para a história como o primeiro homem a pisar em solo lunar. Muitos até hoje se recusam a acreditar que o homem aterrisou de fato na Lua, mas a verdade é que ela sempre foi foco de grandes mistérios.
Pedaços de nós
Há 4,45 bilhões de anos, um planeta do tamanho de Marte chamado Theia colidiu com a Terra, foi destruído e rompeu partes da camada mais externa do nosso planeta. Foi desses destroços que nasceu a Lua. Ela é 95% de rocha igualzinha às que estão aqui. Foi o que descobriram os cientistas ao analisar amostras lunares.
Lar, doce lar
A Nasa comprova: há gelo nos polos lunares dentro de crateras que não pegam sol. Mas a grande descoberta é a água em estado líquido – quer dizer, moléculas de água. E também de um mineral lunar capaz de gerar oxigênio: a ilmenita, um óxido de titânio que, se exposto ao calor, libera oxigênio. E a Lua está pronta para virar nossa casa: tem água, oxigênio e combustível.
Bugigangas
Na primeira viagem à Lua, ficaram por lá uma bandeira americana, uma placa de metal, jipes, câmeras e tripés que transmitiram as imagens do solo lunar. Em 1971 foram deixadas para trás duas bolas de golfe jogadas por Alan Shepard. Também há alguns objetos dos astronautas, como roupas, botas, ferramentas e até sacos de xixi. Estima-se que eles levaram 382 quilos de pedras lunares e que essa mesma quantidade de objetos (lixo?) foi abandonada.
Fita métrica
Espelhos refletores em solo lunar foram direcionados para a Terra para medir a distância até lá: basta disparar um laser daqui e fazer um cálculo do tempo de retorno da luz. Assim se tornou possível medir a distância exata da Lua: 384 000 km. São quase 10 viagens de ida e volta ao Japão. Os espelhos, aliás, comprovam outra coisa ainda mais importante: que de fato estivemos na Lua.
Vida na terra
Saber a distância certa até a Lua fez com que os astronautas percebessem algo estranho: todos os anos ela se afasta 3,8 cm de nós. Mas há um problema: quanto mais longe está a Lua, mais devagar a Terra gira. Em 1 milhão de anos teremos dias com 26 horas, e em 15 bilhões a Terra para. Um lado pegará fogo, e o outro congelará. Mas não se preocupe: em 1 bilhão de anos o Sol estará 10% mais quente e a Terra será um forno sem água, vida ou nem mesmo Lua.
Solo Lunar
O “solo” ou superfície lunar da Lua é bem diferente da Terra. Os mares encontrados por lá são áreas mais escuras e planas, repletas de uma rocha rica em basalto. De acordo com o Professor Enos Picazzio, da USP, a cobertura da lua é formada, essencialmente, de rochas ricas em silicatos e são bastante acidentados, cheias de crateras de impacto, enrugamentos e incríveis depressões.
Encolhimento
Segundo imagens registradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter de algumas áreas do satélite da Terra, sua crosta estaria em processo de rachadura. O motivo se deve por conta do resfriamento de seu núcleo que já reduziu aproximadamente 91 metros, o equivalente a um campo de futebol.
Em breve traremos mais enigmas sobre a Lua!