As novas descobertas dão conta de pelo menos 450 “Stonehenges” espalhados por áreas que eram cobertas pela floresta, e que devido ao desmatamento, agora foram reveladas.
Especialistas acreditam que tais monumentos tenham mais de 2 mil anos, e que foram construídos por povos que viviam no meio da floresta, o que contradiz o que se acreditava até algum tempo atrás, quando estudiosos afirmavam que, no passado, pouquíssimos povos viviam na Amazônia.
As novas descobertas indicam que vários povos antigos viviam na região da Amazônia há pelo menos 6 mil anos, e que eles alteravam seu ambiente e já desmatavam a floresta para construir seus monumentos, o que causava impactos na fauna e flora locais.
Quanto a motivação das construções, os cientistas ainda não chegaram a uma conclusão.
Alguns estudiosos acreditam que determinadas crenças religiosas tenham sido a inspiração de tais monumentos, mas outros especialistas desconfiam que poderiam haver motivações políticas ou defensivas de demarcação de territórios, ou mesmo delimitações de espaços que eram considerados “propriedades privadas”.